Angola é dos poucos países que ainda não possui qualquer bem na World Heritage List da UNESCO. Apesar deste país lusófono ter ratificado a Convenção para a Proteção do Património Mundial em 1991, só por uma vez apresentou um Lista Indicativa com bens a classificar, em 1996, mas pelas grandes dificuldades, sobretudo políticas, vividas neste país, nunca estiveram reunidas condições para candidaturas de sucesso.
Mas ao que parece o presente, ao contrário do passado, mostra-se mais optimista e o governo de José Eduardo dos Santos encontra-se finalmente empenhado em preservar e destacar o património cultural angolano na senda internacional, passando à prática o que se comprometeu a fazer quando em 2009, num Fórum da UNESCO que se realizou em Sevilha, o Instituto Nacional do Património Cultural de Angola apresentou a Paisagem Cultural de Tchitundu Hulu, na província do Namibe, o Corredor do Kwanza (Luanda-Kwanza Norte) e o Centro Histórico e Arqueológico de Mbanza Congo como candidatas a Património da Humanidade.
Este último bem, o centro histórico da cidade de Mbanza Congo, foi notícia no Jornal de Angola, numa reportagem que reitera a vontade das autoridades angolanas em ver o seu património classificado pela UNESCO:
"A cidade de Mbanza Congo, capital da província do Zaire, é uma região com potencialidades culturais e uma história recheada de factos. Por essa razão, Angola está a desenvolver uma campanha para que o acervo da província seja valorizado e Mbanza Congo considerada património da humanidade pela UNESCO.
Entre os monumentos e sítios históricos destacam-se Culumbimbi, conhecida como a primeira Igreja construída na África Subsariana pelos portugueses, em 1491, e a árvore secular identificada por Yala-nkuwu e envolta no mito de ser uma árvore que brota sangue, devido à coloração da sua seiva.
Na pista aeroportuária, encontra-se o túmulo da mãe do antigo rei do Congo, Ne Nvemba Nzinga, D. Mpolo, enterrada viva pelo seu próprio filho (Ne Nvemba Nzinga) por reivindicar a continuidade dos tratamentos tradicionais. "
Entre os monumentos e sítios históricos destacam-se Culumbimbi, conhecida como a primeira Igreja construída na África Subsariana pelos portugueses, em 1491, e a árvore secular identificada por Yala-nkuwu e envolta no mito de ser uma árvore que brota sangue, devido à coloração da sua seiva.
Na pista aeroportuária, encontra-se o túmulo da mãe do antigo rei do Congo, Ne Nvemba Nzinga, D. Mpolo, enterrada viva pelo seu próprio filho (Ne Nvemba Nzinga) por reivindicar a continuidade dos tratamentos tradicionais. "
Silvina, Kayila (2012, Março 11). Zaire e as suas Histórias. Extraído em 11 de Março do sítio web do Jornal de Angola
Outras fontes utilizadas neste post:
UNESCO (2012). State Parties: Angola: http://whc.unesco.org/en/statesparties/ao
AngoNotícias (2009, Julho 3). Angola mostra candidaturas a Património da Humanidade: http://www.angonoticias.com/Artigos/item/22845
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